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"Volta Por Cima" - Análise

 

Se em seu início"Volta Por Cima", trama das 19h, da TV Globo, foi muito comparada a produções como "Bom Sucesso" (2019) e "Vai na Fé" (2023), que imprimem o estilo de Rosane Svartman, hoje, a situação mudou para a história de Cláudia Souto.

Bem avaliada pela crítica especializada, "VPC" chama bastante atenção por sua narrativa cada vez mais consistente e menos cansativa, quando comparada à outras novelas escritas por Souto, como "Pega Pega" (2017) e "Cara & Coragem" (2022). 

Nas redes sociais, muitos são os elogios à produção, que agora, infelizmente, pega a onda de audiência baixa por conta das festas de fim de ano, férias e as altas temperaturas. No entanto, mesmo com esses contras, o folhetim tem apresentado sequências maravilhosas, tanto nas atuações, como no texto e na brilhante direção artística da novela. 

O capítulo levado ao ar nesta segunda-feira (23), deixou visível o destaque desta obra prima, que caminha para ser o "novelão de Cláudia Souto". Mesmo com a baixa audiência de 16 pontos no IBOPE, em dados da Grande São Paulo, registrados em decorrência dos fatores já destacados, viu-se atuações estelares como a de Viviane Arújo, Aílton Graça e Fabrício Boliveira, na sequência da revelação de 'Jão' é filho de 'Edson', para desespero de 'Rosana Bacelar'.

E, também, do núcleo de 'Madá' (Jéssica Ellen), que vem dando um show como protagonista. As tomadas do sequestro da irmã, 'Tati' (Bia Santana), pelos contraventores 'Marco' (Guilherme Weber) e 'Gerson' (Enrique Diaz), e o confronto com 'Osmar' (Milhem Cortaz) e 'Violeta' (Isabel Teixeira), foram de tirar o fôlego. Cenas muito bem dirigidas em meio a um texto de qualidade.

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Fotos: Divulgação e Reprodução/Globo.

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