O famoso e único comercial que prestou, e "pegou", da empresa "Bom Negócio" que traz o cantor Compadre Washington com o bordão "Sabe de nada,
inocente" será retirado do Ar.
De acordo com as informações, o Conar (Conselho de Autorregulamentação
Publicitária) recomendou que a expressão "Ordinária",
dita pelo cantor, seja retirada do anúncio do site de classificados da empresa.
Segundo consta, a entidade considerou o anúncio
"desrespeitoso" para as mulheres, após a reclamação de cerca de 50
pessoas que se sentiram ofendidas com o bordão, cujo limite teria sido extrapolado como assim afirma o órgão.
Na propaganda, já vista por mais
de 8 milhões de pessoas na internet, um casal está na piscina de uma
casa quando Washington aparece em um aparelho de som falando
sem parar: "Êta, mainha! Danada! Que abundância, mermão! Assim você vai
matar papai, viu? Esse aí que é seu marido? Sabe de nada, inocente! Vem,
vem, ordiná...", e desaparece, sem terminar o bordão "ordinária".
O "Bom Negócio" tem dez dias para entrar com
recurso contra a decisão, e informa que aguardará a
notificação do Conar para tomar as devidas providências.
"Não houve intenção alguma de ofensa a figura da mulher, uma vez que a palavra 'ordinária' se insere em um contexto de admiração a ela. A expressão, na propaganda, é seguida de outro bordão que falo: 'Assim você vai matar papai', que tem a intenção de dar a ideia de 'admiração pela mulher'. É um jeito meu de falar, uma forma que considero carinhosa de apelidar uma mulher. Este não é um bordão novo, falo ele desde a época do Gera Samba. É um bordão antigo e os nossos fãs sempre entenderam, sem criar especulações negativas. Se não tem maldade dentro de quem fala, para mim, não há nada de errado", defende Compadre.
"Não houve intenção alguma de ofensa a figura da mulher, uma vez que a palavra 'ordinária' se insere em um contexto de admiração a ela. A expressão, na propaganda, é seguida de outro bordão que falo: 'Assim você vai matar papai', que tem a intenção de dar a ideia de 'admiração pela mulher'. É um jeito meu de falar, uma forma que considero carinhosa de apelidar uma mulher. Este não é um bordão novo, falo ele desde a época do Gera Samba. É um bordão antigo e os nossos fãs sempre entenderam, sem criar especulações negativas. Se não tem maldade dentro de quem fala, para mim, não há nada de errado", defende Compadre.
Pergunta: De tantos milhões de brasileiros, onde se inclui brasileiras, o Conar vai ouvir apenas 50 pessoas e tomar esta decisão?
Foto: Reprodução.
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