Assim como “Beleza Fatal”, da Max, o remake de “Café com Aroma de Mulher” (2021), na Band, também não faz o menor barulho no IBOPE, segundo dados da Grande São Paulo.
Mantendo praticamente a mesma pontuação que a trama de Raphael Montes registrava na emissora do Morumbi, que gira em torno de 1 a 1.5 ponto, de acordo com a Kantar Media, a produção da Netflix não rende, também, a mesma repercussão que fez quando foi exibida na plataforma de streaming. Tal qual o folhetim estrelado por Camila Queiroz, Camila Pitanga e Giovanna Antonelli.
A explicação pode se dar por várias vias, dentre elas a falta de divulgação em outras janelas que não sejam a tela da Band. Outdoors, revistas, ações promocionais pelo país, em especial, São Paulo, dariam chances melhores às produções.
Fora isso, a falta de tato de produzir um conteúdo de bastidores que atraísse a atenção do público. No caso de “Beleza Fatal”, só o “Fatal Cast”, podcast sobre a novela, não surtiu efeito.
Mandar o pessoal do Entretenimento lá fora, entrevistar os atores de “Café com Aroma de Mulher”, ou até mesmo trazê-los ao país, seria outra opção.
A programação também não ajuda. E isso, em termos de grade. Joga contra! Horários ruins e sequenciais de programas que não se “casam”. Um público não fala com o outro. E ainda tem a intocável Igreja, que derruba a audiência do canal para os programas seguintes.
No streaming, vale destacar, os produtos fazem suas estreias. Tem o frescor. Já na TV aberta, chegaram depois de certo tempo. Ninguém quer rever algo recentemente visto, no português claro!
Fatores e fatores, que somados, podem explicar a baixa audiência da dramaturgia da Band, e que ainda joga um balde de água fria na ideia de produzir algo próprio. Quem arriscaria?
Siga no Instagram @Famarianno
Foto: Reprodução/Band - Max - Netflix.
Comentários