Cercada de problemas desde a sua concepção, quando teve seu título alterado por conta da pandemia do coronavírus, a novela "Quanto Mais Vida, Melhor!", exibida às 19h, na Globo, teve seu último capítulo levado ao ar na sexta-feira (27) e, confirmando sua trajetória, foi um verdadeiro fiasco de audiência.
De acordo com dados do IBOPE, na Grande São Paulo, o folhetim de Mauro Wilson registrou mísero 23,9 pontos de média. A reprise da trama, no sábado (28), amargou 20,1 pontos.
Com esses índices, a produção terminou com média geral de 20,5 pontos, sendo o pior desempenho da faixa desde 2014, quando "Geração Brasil" registrou 19,5 pontos de média geral.
Além do mau desempenho, a novela sofreu com os efeitos da covid-19, que atrapalhou as gravações da história. A novela entrou no ar totalmente gravada, com desfechos finalizados há algum tempo.
Também houve atrito entre atores de "QMVM", como A Maia e Barbara Colen. A intérprete da Morte detonou a colega de elenco nas redes sociais. Aliás, segue fazendo isso também desde que a novela terminou neste final de semana.
Por fim, o autor da história ficou desconfortável ao ter que mudar o final de sua história, cuja premissa era um dos protagonistas morrer no último capítulo. Todos os quatro atores, Giovanna Antonelli, Valentina Herszage, Mateus Solano e Vladimir Brichta, gravaram desfechos com as mortes de seus personagens.
Pelo roteiro, em lógica, 'Neném' (Brichta) é quem morreria para doar o coração para sua filha, que precisava de um transplante. No entanto, a direção geral da emissora carioca ordenou que Wilson ferisse seu trabalho e, à força, matasse 'Roni', personagem de Felipe Abib, irmão de 'Neném'.
E foi esse desfecho exibido, que acabou revoltando não somente o elenco e equipe da novela, mas, também, o público.
"Quanto Mais Vida, Melhor!" sai de cena para nunca mais ser lembrada pela Globo.
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