O ator Umberto Magnani, o padre 'Romão' de "Velho Chico", novela das 21h, da TV Globo, morreu nesta
quarta-feira (27), aos 75 anos.
Assim como o "Olhar na TV" havia noticiado, Magnani, na última segunda-feira, dia de seu aniversário, passou mal
enquanto gravava a novela e sofreu um AVC hemorrágico. Ele foi
internado, em coma, no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca,
Zona Oeste do Rio de Janeiro, e chegou a passar por uma cirurgia no
cérebro.
Magnani era casado com Cecília Maciel Magnani e deixa três
filhos, Ana Julia Magnani, Beto Magnani, Graciana Magnani, e duas
netas.
Segundo a assessoria de comunicação da emissora carioca, o velório
acontecerá nesta quarta, a partir das 21h, no Teatro de Arena Eugênio
Kusnet, em São Paulo (Rua Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque). Na quinta
(28), às 11h, acontecerá um breve momento para despedidas no Palácio da
Cultura
Nascido em 1941 em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista,
Umberto Magnani havia retornado recentemente à Globo, após dez anos
longe da emissora. Desses, ele passou oito na Record, onde atuou em
produções como "Chamas da Vida" (2008), "Balacobaco" (2012) e a
minissérie bíblica "Milagres de Jesus" (2014). Ele também atuou na
novela "Amigas e Rivais", do SBT, em 2007.
O ator iniciou sua carreira na televisão na primeira versão de "Mulheres de Areia", exibida pela TV Tupi em 1973. Na Globo, sua estreia veio em 1982, quando participou da série "Caso Verdade".
Na emissora, ele atuou em várias produções escritas por Manoel Carlos,
como "Felicidade" (1991), "História de Amor" (1996), "Presença de Anita"
(2001) e "Páginas da Vida" (2006). Com Benedito Ruy Barbosa, autor de
"Velho Chico", ele já havia trabalho no remake de "Cabocla" (2004).
Magnani teve ainda uma carreira extensa no teatro, que teve início quando ele ingressou na Escola de Artes Dramáticas (EAD), em 1965. Em 1968, ele trabalhou com Ruth Escobar e chegou a substituir Antonio Fagundes no Teatro de Arena, na peça "Primeira Feira Paulista de Opinião", de Lauro César Muniz.
Nos anos 1980, o ator recebeu duas vezes o Troféu Mambembe, por "Lua de Cetim" e "Às Margens do Ipiranga", e duas o Prêmio Governador do Estado, também por "Às Margens do Ipiranga" e "Nossa Cidade". Seu último trabalho nos palcos foi a peça "Elza e Fred", na qual foi protagonista ao lado de Suely Franco. O espetáculo ficou em cartaz entre 2014 e 2015.
Magnani também se envolveu com o lado político e administrativo do teatro, tendo ocupado importantes cargos públicos na área. De 1977 a 1990, ele foi diretor regional da Fundação Nacional de Artes Cênicas, do Ministério da Cultura. Ele também chegou a ser presidente da Comissão de Teatro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 1985, e secretário da Cultura e Turismo em Santa Cruz do Rio Pardo entre 2001 e 2002.
Magnani teve ainda uma carreira extensa no teatro, que teve início quando ele ingressou na Escola de Artes Dramáticas (EAD), em 1965. Em 1968, ele trabalhou com Ruth Escobar e chegou a substituir Antonio Fagundes no Teatro de Arena, na peça "Primeira Feira Paulista de Opinião", de Lauro César Muniz.
Nos anos 1980, o ator recebeu duas vezes o Troféu Mambembe, por "Lua de Cetim" e "Às Margens do Ipiranga", e duas o Prêmio Governador do Estado, também por "Às Margens do Ipiranga" e "Nossa Cidade". Seu último trabalho nos palcos foi a peça "Elza e Fred", na qual foi protagonista ao lado de Suely Franco. O espetáculo ficou em cartaz entre 2014 e 2015.
Magnani também se envolveu com o lado político e administrativo do teatro, tendo ocupado importantes cargos públicos na área. De 1977 a 1990, ele foi diretor regional da Fundação Nacional de Artes Cênicas, do Ministério da Cultura. Ele também chegou a ser presidente da Comissão de Teatro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 1985, e secretário da Cultura e Turismo em Santa Cruz do Rio Pardo entre 2001 e 2002.
No cinema, o ator trabalhou em filmes como "Quanto Vale Ou É Por Quilo?" (2005) e "Cronicamente Inviável" (2000).
Informações: via "UOL".
Foto: Reprodução/Globo.
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