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"BBB 21" - Denúncia e inquérito

 


Na última quinta-feira (11), o deputado Estadual do Rio de Janeiro, Átila Nunes (MDB) entrou com uma representação no Ministério Público estadual e à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância com denúncia contra os participantes do 'reality show' "Big Brother Brasil", da Globo, Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena, onde os acusa de crime de vilipêndio religioso, ou seja, desrespeitar alguém publicamente por motivo de crença ou em função de sua religião.

De acordo com as informações, o documento solicita, ainda, que os quatro sejam enquadrados no crime de discriminação religiosa, com agravante de ter sido cometido "por intermédio dos meios de comunicação".

Segundo Nunes, os confinados praticaram esses crimes no programa do dia 8 de Fevereiro, quando ironizaram e desprezaram o orixá Xangô, cultuado na Umbanda e no Candomblé. Na ocasião, Nego Di fez um trocadilho desrespeitoso com o orixá, arrancado gargalhadas dos colegas, ao afirmar por duas vezes "Eu xangôzei" e "Cheguei a xangôzar no quarto, véi". O deputado afirma que Karol, Projota e Lumena, que é adepta do candomblé, mantiveram o tom de ironia.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) instaurou inquérito para apurar as denúncias e, através de uma nota a imprensa, confirma que solicitará as imagens do "BBB 21" à emissora carioca. "A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) instaurou inquérito para apurar denúncias de intolerância religiosa cometidas por participantes do Big Brother Brasil 21. Imagens do programa serão solicitadas para análise", diz a nota enviada pela assessoria da Polícia Civil. 

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Informações: via "UOL" e "O Dia".

Foto: Reprodução/Globo.

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