Análise - "Senna": uma gafe irreparável!

 

Estreada em 29 de Novembro na Netflix, tendo Gabriel Leone como protagonista, a série "Senna", que narra a trajetória do maior ídolo das pistas de Fórmula 1, já faz bastante sucesso dentro e fora da plataforma de streaming.

Com uma alta no número de visualizações, estando em primeiro lugar no ranking de produções mais assistidas do canal de vídeos on demand, a trama também vem sendo bastante comentada pela crítica especializada e pelo público de maneira geral.

No entanto, diferentemente do que seria óbvio, a atuação de Leone, a qualidade das imagens ou, até mesmo, a sua narrativa, de memória afetiva e emotiva, duas personagens é que vêm "roubando" a cena na história.

Pâmela Tomé e Júlia Foti, que interpretam, respectivamente, Xuxa Meneghel e Adriane Galisteu, as duas mais famosas namoradas de Ayrton. Este espaço não irá discutir, promover e/ou abordar/induzir a rivalidade feminina entre as apresentadoras e suas histórias íntimas e públicas ao lado de Senna.

O que chama a atenção na série é o fato de um claro "boicote" à Adriane Galisteu (Júlia), cuja participação foi infinitamente reduzida, comparada a participação de Xuxa (Pâmela), uma vez que a apresentadora de "A Fazenda 16", da Record, oficialmente, foi a última namorada do piloto e, portanto, deveria ter o mesmo espaço de tempo que a história de Meneghel no vídeo.

Especulações à parte, o que se comenta é que a gigante do streaming teve que realizar uma espécie de "negociação" com a família de Ayrton Senna, como assim destacou o site "Notícias da TV" em uma de suas matérias mais recentes. 

Por mais que a família de Senna, e sabe-se lá que motivos teria ou têm contra Adriane, é, no mínimo desrespeitoso à memória póstuma do grande ídolo brasileiro e da própria Adriane.

Descolada nesse assunto, Galisteu mostra maturidade suficiente para, até hoje, mesmo após 30 anos da morte de seu namorado em Ímola, na Itália, naquele trágico acidente, falar a respeito de sua história com o piloto. 

E fica o questionamento: por que da outra parte, e aqui não se fala de Xuxa Meneghel, não houve, ao menos, a sororidade feminina em respeito a dor da família de Ayrton como de Adriane Galisteu?

Se alguma das partes mencionadas neste texto quiser se pronunciar sobre a análise, o espaço está aberto.

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Foto: Reprodução/Twitter (via "RD1").

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